O Paris Saint-Germain começou a sua participação no Mundial de Clubes de forma avassaladora, ao derrotar o Atlético de Madrid por 4-0, num encontro disputado este domingo. A equipa francesa, comandada por Luis Enrique, apresentou um futebol dominador e vingou a derrota sofrida frente aos espanhóis em novembro, em Paris, num encontro da fase de grupos da Liga dos Campeões.
O jogo começou com o Atlético de Madrid a mostrar alguma iniciativa, mas foi o PSG a assumir rapidamente o controlo das operações. Julián Álvarez desperdiçou uma oportunidade clara aos 12 minutos, após um livre bem executado, e a partir daí os parisienses impuseram o seu ritmo. A equipa de Diego Simeone viu-se encurralada, especialmente no flanco esquerdo, onde Javi Galán e Samu Lino foram constantemente pressionados.
Fabián Ruiz abriu o marcador aos 20 minutos, com um remate preciso de pé esquerdo à entrada da área, após uma jogada bem construída. Vitinha ampliou a vantagem pouco antes do intervalo, aproveitando um erro defensivo dos colchoneros para bater Jan Oblak num lance de um contra um. O Atlético de Madrid, visivelmente frustrado, acumulou cartões amarelos — Robin Le Normand e Clément Lenglet foram advertidos — e entrou no balneário com a missão complicada.
Na segunda parte, a entrada de Koke trouxe mais equilíbrio ao meio-campo do Atlético, que chegou a marcar por Julián Álvarez. No entanto, o golo foi anulado pelo VAR devido a uma falta do capitão espanhol sobre Désiré Doué. A decisão marcou o início da derrocada dos madrilenos: Oblak falhou numa saída, o ambiente aqueceu e Lenglet, após uma entrada dura, viu o segundo cartão amarelo e foi expulso.
Com superioridade numérica, o PSG não perdoou. O jovem Mayulu, lançado por Luis Enrique, fez o 3-0 com um remate cruzado. A humilhação ficou completa quando Robin Le Normand cometeu penálti sobre Kang-in Lee, que converteu com tranquilidade para estabelecer o resultado final.
Esta vitória coloca o Paris Saint-Germain como um dos principais candidatos ao título do Mundial de Clubes, enquanto o Atlético de Madrid terá de reagir rapidamente se quiser manter vivas as suas aspirações na competição. A equipa de Diego Simeone mostrou fragilidades defensivas e falta de controlo emocional, fatores que pesaram no desfecho do encontro.
