O futuro de Max Verstappen na Red Bull Racing segue sendo um dos assuntos mais comentados na Fórmula 1 em 2025. Com rumores cada vez mais fortes sobre uma possível transferência para a Mercedes, cresce também a discussão sobre o impacto que sua eventual saída teria em sua atual na equipe, e se isso poderia representar um novo começo positivo para o time.
Desde o GP da Espanha de 2024, a Red Bull entrou em uma curva descendente de desempenho. Entre as etapas da França em 2022 e Espanha em 2024, a equipe venceu 35 das 43 corridas disputadas. No entanto, nas 26 provas seguintes, apenas quatro vitórias foram conquistadas, todas com Verstappen, que tem carregado o time praticamente sozinho.
Os números escancaram essa dependência: desde o GP da Inglaterra de 2024, o holandês somou 347 pontos. Enquanto isso, os três pilotos que passaram pela segunda vaga do time, incluindo Yuki Tsunoda, atual titular, marcaram apenas 41 no mesmo período, sendo apenas 07 em 2025. Caso os pontos de Verstappen fossem retirados da conta da equipe, a Red Bull estaria na última posição no campeonato de construtores este ano.
A situação se agravou ainda mais com a recente demissão de Christian Horner do cargo de chefe de equipe, colocando seu substituto, Laurent Mekies, diante do enorme desafio de reconstruir o time em meio à uma grande instabilidade. Resta saber se esse processo contará com Verstappen, ou se a equipe entrará em uma nova era de regulamentos da F1 sem seu maior trunfo recente.
Diante disso, uma pergunta se impõe. Será que uma ruptura com Verstappen permitiria à Red Bull desenvolver um carro menos extremo, mais equilibrado e adaptado aos dois pilotos que estiverem na equipe, ainda que, em tese, mais lento? A ideia de um ‘recomeço limpo’ ganha força em meio à crise. E se a resposta for sim, talvez a saída do tetracampeão não represente o fim, mas um novo ponto de partida para a Red Bull Racing.