Ex-diretora do Standard Chartered Bank (SCB) Angola, estabeleceu-se em em Joanesburgo, onde lidera o departamento da África Sul do veículo de financiamento privado do Grupo Banco Mundial.
Segundo um “insight” do África Intelligence, a economista tem uma vez que missão fortalecer a posição do grupo na África Sul e combater a influência chinesa na região.
O objectivo é usar a sua experiência e redes de contactos para gerar novas oportunidades na região, começando por Angola.
Formada em Economia pela Universidade Eduardo Mondlane, em 1991, Conceição iniciou a sua curso uma vez que consultora na KPMG.
Posteriormente ingressou no Standard Chartered Bank (SCB), onde ocupou diversos cargos em Maputo, Joanesburgo e Nairóbi, antes de assumir a sucursal angolana do banco britânico em janeiro de 2019.
Conceição ingressou na IFC posteriormente a venda dos activos do SCB para o Acess Bank da Nigéria.
Em 20 anos no SCB, incluindo cinco em Angola, Conceição ostenta uma rede próspera em toda África e no mundo anglo-saxónico.
Cláudia Conceição também tem contactos no governo angolano por meio da seringação de US$ 1,4 bilhão do SCB em projectos de infra-estruturas públicas no país.
A sua nomeação há murado de dois anos, ocorreu numa profundidade em que regista-se uma acirrada competição entre o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento da China.
Essa rivalidade é mais potente em Angola, onde a IFC abriu o seu escritório em 2019. No entanto, os rigorosos critérios de financiamento da instituição internacional representaram um duelo para a sua representação em Angola, que lutava para encontrar empresas que atendessem a todos os seus requisitos, apesar de ter firmado diversas parcerias agrícolas, financeiras e de seguros.
De recordar que o primeiro investimento da IFC em Angola, ocorreu no sector da saúde. A instituição financeira concedeu um empréstimo de US$ 23,5 milhões à Clínica Sagrada Esperança, a erigir um novo multíplice hospitalar em Luanda.