Governo sul-africano tenta acelerar retorno da Fórmula 1 a Kyalami

A Fórmula 1 está cada vez mais próxima de retornar ao continente africano, após o ministro do Esporte da África do Sul, Gayton McKenzie, anunciar no Parlamento, que o circuito de Kyalami deve receber a homologação Grau 1 da FIA em até seis meses, um avanço expressivo em relação ao prazo inicial de três anos.

Essa notícia reacende as esperanças de ver o país novamente no calendário da F1, algo que não acontece desde 1993, mas também levanta uma dúvida importante. Isso será rápido o suficiente para que Lewis Hamilton, um dos maiores entusiastas da ideia, ainda possa correr lá?

O heptacampeão sempre defendeu abertamente o retorno da Fórmula 1 à África, tanto por sua importância histórica quanto cultural. Contudo, com seu contrato com a Ferrari se encerrando no final de 2026, o tempo pode estar se esgotando para que ele participe de um possível GP sul-africano.

A modernização do circuito de Kyalami está sob responsabilidade da empresa britânica Apex Circuit Design, a mesma que projetou o traçado do GP de Miami. As reformas propostas foram aprovadas pela FIA em junho, com custo estimado entre 90 e 180 milhões de rands sul-africanos (aproximadamente entre US$ 4,9 e US$ 9,7 milhões). O proprietário do autódromo, Toby Venter, afirmou que irá bancar todo o valor como um ‘dever patriótico’, após expressar anteriormente dúvidas quanto ao apoio financeiro do governo.

O pódio em Kyalami (Foto: Reprodução)

Embora Kyalami siga como favorito para sediar o retorno da F1 ao continente, outras localidades também demonstraram interesse, como a Cidade do Cabo, a Wakanda Smart City e até mesmo Ruanda.

“Não se pode chamar de campeonato mundial se ele ignora um continente inteiro”, afirmou McKenzie. Em uma era em que a F1 busca ampliar seu alcance global, a África do Sul, país que já recebeu 21 GPs da F1 e vencidos por nomes como Niki Lauda, Alain Prost e Jody Scheckter, parece cada vez mais perto de retomar seu lugar no cenário da categoria.

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