Carlos Sainz afirmou não ter passado por um período difícil quando foi companheiro de equipe de Max Verstappen na Fórmula 1. O piloto reconheceu que tê-lo como colega apenas o deu mais confiança para os anos seguintes.
Fazendo parte da academia de jovens pilotos da Red Bull, tanto o espanhol como o holandês fizeram sua estreia na categoria em 2015 defendendo a Toro Rosso – atualmente Racing Bulls. Naquele ano, o agora tetra bateu o colega somando 49 pontos contra 18, enquanto nas classificações, Sainz ficou à frente.
No ano seguinte, então, Verstappen foi promovido para a equipe principal no lugar de Daniil Kvyat e logo em seu primeiro GP, na Espanha, se aproveitou do acidente entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton e conquistou a vitória.
Com o passar dos anos, Max se tornou o principal nome na Red Bull e seus companheiros – Daniel Ricciardo, Pierre Gasly, Alexander Albon, Sergio Pérez, Liam Lawson e agora Yuki Tsunoda -, nunca conseguiram acompanhar o competidor, mas Sainz encara seu período ao lado do holandês de forma diferente.
“Todos estão tendo um período difícil sendo companheiros de Max. Apenas posso dizer que quando fui seu companheiro, não sofri. Obviamente, fiquei incrivelmente surpreso sobre quão rápido era, com pilotagem tão insana”, contou ao High Performance Podcast.
“Provavelmente será um dos melhores da história, se já não é o melhor da história. Mas aquele primeiro ano juntos desde então me deu a confiança de saber que posso enfrentar qualquer um. Fui companheiro de equipe do Charles [Leclerc], do Lando [Norris], do Nico Hulkenberg. Fui companheiro de equipe de caras muito rápidos, provavelmente os melhores do esporte”, continuou.
“Agora, do Alex [Albon], incrivelmente rápido também. Isso me faz querer ainda mais enfrentar os melhores”, completou.