A Mercedes revelou os desafios enfrentados com uma atualização na suspensão traseira no W16, que causou mais problemas do que a equipe inicialmente esperava. O chefe de engenharia da equipe, Andrew Shovlin, explicou que essa atualização foi introduzida na corrida em Ímola, mas a equipe encontrou dificuldades com os testes de laboratório, o que afetou o desempenho nas corridas subsequentes da Fórmula 1.
Segundo Shovlin, a equipe enfrentou atrasos nos resultados dos testes, que só chegaram após o uso da atualização nas pistas: “Na época, tivemos alguns problemas no trabalho de laboratório, que fizeram com que os resultados dos testes chegassem bastante depois de termos usado a atualização nas corridas”, afirmou o engenheiro, destacando que a suspensão foi removida dos carros durante os GPs de Mônaco e da Espanha, antes de ser reintroduzida em Montreal.
Embora a Mercedes tenha alcançado um bom desempenho no Canadá, com um resultado de 1º e 3º lugar (George Russell em P1 e Kimi Antonelli em P3), Shovlin destacou que a reintrodução da atualização em um dos melhores finais de semana da equipe este ano, foi um tanto inconveniente, dado que os dados dos testes ainda estavam sendo analisados. “Estamos aprendendo com isso, e se provarmos que há um problema, isso será útil para o desenvolvimento do próximo carro”, concluiu.
O chefe de engenharia também destacou a dificuldade de realizar mudanças no sistema de suspensão sem comprometer outros componentes, ressaltando que as lições aprendidas com esse desafio servirão para aprimorar o futuro da equipe.
