As declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, continuam a ter repercussões no mercado.
Desta feita, a ameaça de imposição de tarifas secundárias de 100% à Rússia tiveram um impacto colateral no preço do petróleo. Isto porque países como a Índia e a China podem sair prejudicados pela pressão tarifária norte-americana relativamente à Rússia, sendo os dois grandes importadores de petróleo russo. Mas como tem havido margem para negociar do lado dos Estados Unidos da América (ou no prolongamento dos prazos na aplicação de tarifas), os mercados têm tido capacidade de “encaixe” de algumas destas notícias.
O barril de Brent, referência para as exportações angolanas, está a negociar nos 68,80 dólares, caindo 0,59%, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), a referência de negociação americana, está a negociar nos 66,50 dólares por barril, menos 0,72%. No global, o Brent já baixou cerca de 8% desde o início do ano.
“A ausência de qualquer acção imediata em relação à Rússia e a convicção de que as ameaças de tarifas secundárias não serão concretizadas ajudam a explicar a reacção do mercado”, afirmou Warren Patterson, responsável pela estratégia de matérias-primas na empresa de serviços financeiros e bancários ING Groep NV, citado pela Bloomberg.
