Putin liga para Lula, que reafirma confiança por paz na Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu um novo telefonema de seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, no qual o líder russo compartilhou informações sobre sua reunião com Donald Trump.

Putin e Trump se reuniram em uma cúpula no Alasca na última sexta-feira (15).

“Na ligação de cerca de 30 minutos, Putin compartilhou informações sobre sua reunião com o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, no Alasca, em 15 de agosto, que avaliou como positiva. Após abordar os diversos temas discutidos com o presidente Trump, Putin reconheceu o envolvimento do Brasil com o Grupo de Amigos da Paz, iniciativa conjunta com a China”, diz a nota do governo brasileiro.

O presidente Lula agradeceu pelo telefonema e reafirmou o apoio do Brasil a todos os esforços que conduzam a uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia. Desejou também sucesso às continuadas negociações.

Na ligação anterior, feita dias antes da cúpula, Putin mencionou os “recentes esforços pela paz entre Rússia e Ucrânia”, de acordo com o Palácio do Planalto, e agradeceu o “empenho e interesse do Brasil nesse tema”.

A cúpula realizada entre o líder russo e Trump ocorreu após o republicano ter manifestado grande frustração com Putin por sua intransigência e bombardeios implacáveis que atingiram civis.

Putin também telefonou para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, para falar dos resultados da reunião com o americano.

Desde o fim da cúpula, Putin já ligou para os líderes do Cazaquistão, Uzbequistão, Tadjiquistão, Belarus e Índia. Segundo o Kremlin, ele repetirá as conversas que havia mantido na semana retrasada, após encontrar-se com o emissário de Trump, Steve Witkoff. O objetivo é passar uma imagem de união, principalmente com os parceiros do Brics e com repúblicas ex-soviéticas.

A chamada também se soma à série de ligações que o presidente russo fez para líderes de outros países nos últimos dias —no início do mês, Putin falou com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, com os líderes da China, Xi Jinping, e novamente com Lula e Modi, além de outros três países que pertenceram à extinta União Soviética.

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